quinta-feira, 17 de abril de 2008

Visita à Quinta Júdice Fialho

Na tarde, do dia 12 de Abril, cerca de 40 pessoas integraram a comitiva da Tertúlia Farense que se deslocou à Quinta Júdice Fialho, onde actualmente estão instaladas as dependências do Colégio de Nossa Senhora do Alto, para assistir a uma palestra, da responsabilidade da Arquitecta Paisagista Margarida Costa, subordinada ao tema: «Quintas da Campina de Faro – Levantamento e Caracterização – O Caso Particular da Quinta Júdice Fialho».
A também Arquitecta Paisagista Amélia Santos tomou, por parte da Tertúlia Farense, o encargo de apresentar a sessão a que se seguiu uma intervenção do Padre César Chantre.
No seu discurso, o Director do Colégio, para além de dar as boas-vindas a todos os presentes, reforçou a ideia de que a instituição e a Quinta são património da cidade e, portanto, manifestou a sua disponibilidade para acolher iniciativas de manifesto interesse, e terminou agradecendo publicamente, a colaboração dos técnicos do GAT de Faro na recuperação dos Jardins, nas pessoas do seu Director, Arqtº José Brito e da Arqtª Amélia Santos.
Após a palestra seguiu-se uma visita ao Palácio e à Quinta. Durante o percurso os participantes tiveram a oportunidade de acrescentar, ao conhecimento transmitido pela Arqtª Margarida Costa, outras informações e curiosidades sobre aquele espaço. Desde a família Júdice Fialho, à construção do Palácio, à sua aquisição pela Diocese Algarvia, até à «estradinha funda», ali bem perto, a visita tornou-se um momento de saber, história e saudade...

Margarida Costa, Arquitecta Paisagista

O público, no decorrer da palestra, numa sala do Palácio Fialho

1 comentário:

Anónimo disse...

Acho extremamente importante esta iniciativa cultural.
Aliás todas as iniciativas devem ser louvadas.
O Palácio do Fialho ou do Alto, ao fundo da Estradinha Funda (escondido, quase de costas voltadas a Faro) tráz-me algumas recordações, não só porque de algum modo estive ligado a uma das netas do Fialho, mas porque o visitei muitas vezes na companhia do meu pai, funcionário de uma das muitas empresas do império Fialho.
Mas o que me leva a escrever neste local que agora descobri, não é o saudosismo, mas sim o de imaginar o que terá levado um dos genros de Fialho, a ceder o Palácio à Igreja, a custo zero em 1953?
Seria uma forma de pagar a entrada do sogro no Céu, uma forma de aliviar o peso de consciência de uma fortuna imensa conseguida (como quase todas), com base nos ensinamentos da "Ilha dos Pinguins"?