quinta-feira, 24 de abril de 2008

Quintas da Campina da Faro

Um pequeno grupo de quintas, boas casa rurais integradas em explorações agrícolas, muita activas nos séculos XVIII, XIX e inícios do séc. XX, continuam ignoradas, apesar das suas características arquitectónicas e paisagísticas peculiares e da sua importância para o conhecimento, tanto das ideias artísticas e culturais, como das estruturas económicas e sociais daquelas épocas.
…...É um património valioso que se perde todos os dias, com a contínua e desorganizada expansão do tecido urbano da cidade”.
(Costa, Margarida, Relatório de Estágio -“ As quintas da Campina de Faro – Levantamento e Caracterização", Universiade do Algarve, Faro, 2004).


A apresentação que decorreu dia 12 de Abril no Colégio do Alto (Quinta Júdice Fialho), deu a conhecer e pôs em destaque a importância das Quintas das Campinas de Faro, como elementos relevantes do património cultural da cidade, que devem ser objecto de inventariação cuidada, preservação e valorização.
Tratam-se de conjuntos, ou o que deles resta, que integram a memória colectiva da cidade reflectindo um tempo e uma forma de construir que fazem parte, indubitavelmente, da cultura da região.
As quintas, localizadas na periferia da cidade nos terrenos férteis, formavam conjuntos mais ou menos estruturados e organizados em que a casa do proprietário e restantes edifícios, terrenos de cultivo e os elementos de água (poços, noras, aquedutos, regadeiras) eram uma constante.
As quintas tinham não só uma função produtiva mas também de recreio e lazer dos seus proprietários. É exemplo máximo dessa dupla qualidade, a Quinta Júdice Fialho, que retrata a posição social e económica do proprietário, à época da sua construção, cujo prestígio era evidenciado não só pela imponência da arquitectura, exemplar raro de palácio de influência francesa, como também do exotismo das plantas presentes no jardim e na mata, e pela erudição presente nas construção que salpicavam toda a propriedade.

texto de Amélia Santos, Arquitecta Paisagista

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Visita à Quinta Júdice Fialho

Na tarde, do dia 12 de Abril, cerca de 40 pessoas integraram a comitiva da Tertúlia Farense que se deslocou à Quinta Júdice Fialho, onde actualmente estão instaladas as dependências do Colégio de Nossa Senhora do Alto, para assistir a uma palestra, da responsabilidade da Arquitecta Paisagista Margarida Costa, subordinada ao tema: «Quintas da Campina de Faro – Levantamento e Caracterização – O Caso Particular da Quinta Júdice Fialho».
A também Arquitecta Paisagista Amélia Santos tomou, por parte da Tertúlia Farense, o encargo de apresentar a sessão a que se seguiu uma intervenção do Padre César Chantre.
No seu discurso, o Director do Colégio, para além de dar as boas-vindas a todos os presentes, reforçou a ideia de que a instituição e a Quinta são património da cidade e, portanto, manifestou a sua disponibilidade para acolher iniciativas de manifesto interesse, e terminou agradecendo publicamente, a colaboração dos técnicos do GAT de Faro na recuperação dos Jardins, nas pessoas do seu Director, Arqtº José Brito e da Arqtª Amélia Santos.
Após a palestra seguiu-se uma visita ao Palácio e à Quinta. Durante o percurso os participantes tiveram a oportunidade de acrescentar, ao conhecimento transmitido pela Arqtª Margarida Costa, outras informações e curiosidades sobre aquele espaço. Desde a família Júdice Fialho, à construção do Palácio, à sua aquisição pela Diocese Algarvia, até à «estradinha funda», ali bem perto, a visita tornou-se um momento de saber, história e saudade...

Margarida Costa, Arquitecta Paisagista

O público, no decorrer da palestra, numa sala do Palácio Fialho



terça-feira, 15 de abril de 2008

Texto de Luís Santos sobre o blogue A Defesa de Faro

No seguimento da sessão de homenagem às entidades distinguidas pela Tertúlia Farense, de acordo com a relevância da sua actividade, no ano de 2007, publicamos o texto de apresentação do blogue A Defesa de Faro, da responsabilidade de Luís Santos.
Dada a impossibilidade de se deslocar ao Restaurante Ria Formosa, onde decorreu o encontro, o texto, de Luís Santos, a quem muito agradecemos a sua presença assídua, a verticalidade e inteligência que empresta a esta tertúlia, foi lido por Eduardo Brazão Gonçalves.


A Defesa de Faro.

Basta tão simplesmente teclar esta frase no Google e lá estamos.
150 000 vistas até ontem.
Um novo recorde diário de 1250 páginas visitadas.
Números que nos permitem afirmar: - A Defesa de Faro é um local de passagem indispensável no quotidiano dos internautas farenses.No blog podemos encontrar notícias frescas, acabadas de chegar, dos mais diversos quadrantes.Informações diversas, de maior ou menor interesse, para todos. Imagens antigas da cidade e dos clubes desportivos da terra. Referências a recantos, a factos e a figuras típicas da cidade, alguns quase esquecidos. A partir do blog podemos aceder a outros links interessantes ou rever páginas de meses anteriores sem qualquer dificuldade.
E tudo isto graças ao esforço de pouco mais de meia dúzia de farenses que querem participar e dar a conhecer a cidade e o que nela se passa.
A todos
Fernando Grade
Fernando Craveiro
Ana Luísa Silva
Luis BarãoPedro Graça
Pedro Bartilotti
Luís Alfarroba
Nuno Graça
e à parte invisivel do "iceberg" o nosso muito obrigado e ânimo para continuarem o trabalho.
A todos faço um pedido.Guardem toda a informação ali registada.Dentro de alguns anos nascerá a "História dos Blogs" onde o nosso terá, certamente, o seu lugar.

Luís Santos

terça-feira, 8 de abril de 2008




Próxima Actividade

No próximo dia 12 , Sábado, às 18 H, a actividade de Abril, da Tertúlia Farense, realizar-se-á no Colégio de Nossa Senhora do Alto. Subordinada ao tema «As Quintas da Campina de Faro – O Caso Particular da Quinta Júdice Fialho» a sessão será conduzida pela Arquitecta Paisagista Margarida Costa.
Sobre o Palácio Fialho escreveu Francisco Lameira, no livro «Faro, Edificações Notáveis»:


Situado nas imediações da Ermida de Santo António do Alto, foi mandado construir em 1915, por um dos mais notáveis industriais da região algarvia, João António Júdice Fialho.
O Arquitecto Joaquim Manuel Norte Júnior foi o responsável pelo projecto, que adoptou o formulário revivalista da arte clássica francesa.
Dez anos após a sua construção, realizava-se a inauguração solene.
Trata-se de um edifício de dois pisos, com águas furtadas, destacando-se na fachada principal o eixo formado por um corpo saliente.De momento pertence à Diocese do Algarve, funcionando, nas suas dependências o Colégio de nossa Senhora do Alto.

Sessão de Homenagem de dia 3 de Abril

Decorreu, no passado dia 3, quinta-feira, no Restaurante Ria Formosa, no Hotel Faro, a sessão pública de homenagem às entidades e personalidades distinguidas pela Tertúlia Farense.
A Tertúlia Farense, que se reúne com regularidade desde 28 de Fevereiro de 2007, decidiu, no âmbito do seu primeiro aniversário, sublinhar a acção de instituições e personalidades que se destacaram em Faro no último ano.
Assim, no dia 31 de Janeiro, na sessão realizada no Restaurante Crioula, Amélia Santos, Eduardo Brazão Gonçalves, Fernando Pessoa, João Amaro, João Beles, Luís Martins, Luís Santos,Vitor Cantinho e Fernando Leitão Correia propuseram cerca de 20 entidades que sofreram o escrutínio de 41 dos 56 membros da Tertúlia Farense. Apurados os resultados a escolha foi a seguinte:


Ambiente:
ALMARGEM – Associação para a Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve

Cidadania
A DEFESA DE FARO – www.adefesadefaro.blogspot.com

Cultura
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
CAPA – Centro de Artes Performativas do Algarve
TEATRO MUNICIPAL DE FARO

Personalidade
JOSÉ LUÍS LOURO